giovedì 3 aprile 2014

A Via Margutta





A sua verdadeira magia é aquela de saber conservar uma atmosfera íntima, agradável, silenciosa, mesmo encontrando-se a 100 metros da praça mais famosa de Roma, cuja famosíssima escadaria é sempre coberta de milhares de turistas que cantam, fazem um lanchinho ou tomam um pouco de sol - a Via Margutta não.


Via Margutta fica imune à multidão e ao turismo de massa, e isso faz dela uma sala de estar íntima e pessoal, onde se pode refugiar para fazer respirar a alma depois de uma tarde de compras ou de trabalho.
O perfume das trepadeiras em flor na primavera e dos jasmins nas noites quentes de verão inebria tanto quanto a arte que a rua abriga, dentro e fora das vitrines. É belo se perder nos ateliês, nas galerias e nas lojas de antiguidades, porém sem se esquecer de dar uma olhadinha nos velhos palácios e pátios, nas lojinhas e oficinas (o marmorista, o carpinteiro),


nas placas que recordam a passagem de quem a viveu, a amou e contribuiu para deixá-la ainda mais famosa, como a casa de Fellini e Giulietta Masina, no número 133. E quando a alma estiver saciada de arte e beleza, então poderemos deliciar também o nosso corpo em um dos restaurantes ao longo da rua ou em seus terraços, saborear um champagne sonhando em ser Audrey Hepburn no filme “Vacanze Romane”...


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